Hiperêmese Gravídica - Uma síndrome pouco discutida
Olá!
Hoje, vou falar do assunto que mais pesquisei nos últimos meses e que quase não consegui informações médicas a respeito.
Na verdade, vou falar sobre o tema, justamente, para que as próximas gravidinhas ou familiares que venham a pesquisar sobre o assunto, tenham mais uma fonte de informação.
Vou começar contando um pouco da minha história:
Em Maio deste ano, após uma crise renal, descobri uma gravidez ainda bem recente (cerca de 2/3 semanas), através de um exame de sangue feito em caráter de emergência.
Sou mãe de um menino de 2 anos e 8 meses e saber de mais um bebê chegando, foi maravilhoso, apesar dos medos todos que as mães sentem ao receber uma notícia de gravidez.
Como tudo ainda era muito recente e o embrião não havia, sequer, finalizado a sua implantação, ficamos felizes, animados, mas aguardando a consulta com meu médico, para validarmos se estava realmente tudo normal.
Meu beta deu bem alto para ainda não ter havido atraso, o que - para muitos - indica uma gestação gemelar, ou com embrião do sexo feminino. Naquela altura, essa não era minha preocupação, pois meu sonho de ter um menino já estava realizado. : )
Fizemos a primeira consulta com meu médico, por volta da 7ª semana. Demoramos pq ele não estava no Brasil quando soubemos da gravidez. Ele já havia passado todos os pedidos de exames 10 dias antes da consulta, para já podermos falar de remedinhos, vitaminas e qualquer novidade pertinente para esta fase importante da vida de uma gestante e seu bebê.
Todos os exames estavam normais - o beta continuava muito alto - e os remedinhos eram os mesmos que usei na 1ª gestação.
[PAUSA]
Na primeira gestação, tive enjôos matinais terríveis, mas que duraram exatamente 12 semanas.
[VOLTANDO]
Iniciei meu pré-natal, já fiz a 1ª US no próprio consultório e estava tudo caminhando bem.
Até os batimentos já pudermos ouvir e aí a alegria foi generalizada.
Passados 3 dias da consulta, os enjôos, que já estavam presentes de forma sutil há 1 semana, chegaram com força total.
Foram dias e dias sem conseguir beber água ou engolir qualquer coisa que não fosse uma pedra de gelo.
Nos primeiros dias, achei que até era normal, mesmo não tendo passado por isso na 1ª gestação, mas quando comecei a ter fraqueza e minha boa e pele começaram a rachar, achei que era hora de falar com meu médico novamente, pois os remédios normais não estavam sendo suficientes.
Ele me atendeu, prontamente e, ao me pesar...a notícia: 3kg a menos.
Achei normal, pois com meu filho tinha sido bem parecido.
Ele reforçou alguns remédios e como eu sairia de férias em alguns dias, achei que conseguiria melhorar até ter que voltar ao trabalho.
Passados 4 dias da consulta de emergência, tive que ir até meu médico novamente.
A esta altura, eu já estava acabada. Chorava o dia todo, pois sentia fome e não conseguia comer nada! Nada, mesmo! A água me fazia virar do avesso! Todos os cheiros me matavam! Até o hálito doce do meu filho era terrível para suportar!
O médico já me atendeu com um tom de preocupação. Pediu os mesmos procedimentos anteriores e...menos 7kg. (em menos de 1 semana, gente!)
A notícia veio como um soco: vamos ter que te internar. Você já está em fase de desidratação avançada e não posso deixar que isso continue.
Me segurei para não desabar diante do médico, já que meu filho estava no colo do meu marido, sem entender nada do que se passava...apenas vendo que a mamãe parecia um pouco "dodói".
Negociei com o médico, pois não queria me afastar do meu filho, que ficaria assustado com a ausência da mamãe, que nunca havia passado 1 noite fora de casa e, ele aceitou me dar uma última chance, dando instruções ao meu marido, para que ficasse de olho em tudo e se percebesse qualquer piora, deveria me levar ao PS, imediatamente.
Meu marido, já na volta da consulta, parou e comprou 3 litros de água de coco e isotônico, para tentar me fazer melhorar rapidamente e comprou os novos remédios na farmácia.
A instrução do médico era clara: líquido e cama.
O remédio principal, me deixava zonza de sono e, dopada, eu dormia o dia todo.
Aos poucos, os vômitos foram diminuindo...afinal, eu estava sempre dormindo e comecei a aceitar picolé de limão, em substituição às refeições.
Minha tristeza e solidão eram tão grandes, que não sou capaz de explicar o quanto sofri neste período.
Só sentia vontade de chorar, por me sentir culpada, afinal, eu deveria estar feliz com a gravidez, pelo menos seria o esperado, tanto para mim, como para a sociedade.
A pior parte era conviver com os olhares desconfiados das pessoas em volta, as respostas do tipo "aham, Claudia...senta lá!" quando eu avisava que não faria algo por não ter condições de sair do meu quarto...
Como esse problema atinge poucas gestantes e o "enjôo / vômito" são considerados normais no 1º trimestre, todos achavam que eu estava sendo mole...que estava exagerando, querendo chamar atenção!
Eu mal conseguia cuidar do meu filho, que passava as noites tentando se fazer notar, com birras, choros intermináveis, que só faziam piorar minha culpa por não ser capaz de cuidar dele, e minha irritação.
Meu marido me ajudou muito nessa fase.
Nem sei o que teria sido sem ele. Nem posso imaginar!
Conforme as coisas foram "melhorando", fui pesquisando sobre meus sintomas na internet, na tentativa de encontrar um ombro amigo, que tivesse passado pelo que eu estava passando.
A bem da verdade era que eu queria saber se aquilo teria fim, ou se seriam 40 semanas de terror e solidão. Encontrei 1 blog (sim, apenas 1 blog) com um relato pessoal de uma mãe solitária.
Chorei feito criança ao ler aquelas palavras, pq me via em tudo o que ela dizia.
Parecia que ela conseguia entender o mais profundo do meu sofrimento...se ela estivesse na minha frente, hoje, eu daria um abraço bem forte e agradeceria por cada palavra daquele texto.
Cheguei às 12 semanas, ainda sem recuperar nem 3kg do que havia perdido, na esperança de que em alguns dias tudo seria melhor e...NADA! Vomitava todos os dias, principalmente após as 16h.
Era incrível! Acordava um pouco melhor, mas ao cair da tarde, lá estava eu...sentada no meu banquinho, encarando o vaso sanitário, chorando e pedindo a Deus que aquilo acabasse logo.
Quando completei 15 semanas, os enjôos começaram a diminuir e o vômito aparecia poucas vezes na semana. Já estava quase comemorando!
Havia recuperado 5kg, de acordo com a consulta e tudo estava indo melhor...até que, ao completar 16 semanas, a azia tomou conta de tudo, 24h por dia.
Hoje, entrando na 19ª semana, já quase na metade do caminho...continuo enjoando com alguns alimentos / cheiros, mas sem vomitar com tanta intensidade.
Faço uso de medicamento para azia, diariamente, além das famosas pastilhas de magnésia bisurada, mas posso dizer que sou feliz assim!
Deus sabe o quanto é sofrido passar por uma fase tão cruel!
Acho que vomitar está na lista das piores coisas que seu organismo pode sofrer, sem que você tenha qualquer controle. Eu já chorava só de começar a sentir que teria que correr ao banheiro em alguns minutos.
Era uma tortura diária!
Os principais sintomas já relatados:
- Vômito diário (não há número limite para se considerar hiperêmese - fuja de médicos que usem esse dado como base!);
- Perda rápida de peso (não importa quantos kgs);
- Boca, olhos, nariz e pele secas;
- Poucas idas ao banheiro para urinar;
- Urina amarelo-escura;
- Salivação excessiva (daquelas que vc precisa de paninhos para se limpar);
- Enjôos diários que não permitam a ingestão de líquidos e alimentos de qualquer tipo;
- Dores de cabeça intensas, associadas a outros sintomas listados acima.
Podem haver outros sintomas...como comentei, existe pouca informação a respeito e muitas gestantes são tratadas como se nada estivesse acontecendo.
O que posso dizer à quem está passando por isso ou conhece alguém que passa por algo parecido, é: Procure ajuda! Não sofra sozinha.
Diga ao seu médico que o medicamento não faz efeito! Não se deixe abater pelas negativas de médicos que insistem em dizer que a hiperêmese não existe, ou que só é hiperêmese se você perder 10kg em 1 semana...
Se até a princesa Kate teve de ser internada por desidratação, imaginem nós, pobres mortais!
Existe remédio, existe tratamento! Busque ajuda!
E se você é um familiar "mala", que acha que isso tudo é frescura, mude de atitude antes que seja tarde demais. A desidratação traz risco para a mãe e o bebê e não devem ser ignoradas.
Ninguém sofre por achar bonito ou charmoso. Todos os casos devem ser acompanhados até que tudo se normalize.
Bjs no coração e sintam-se à vontade para perguntar mais a respeito.
P.S.: Não quis descrever muita coisa, para evitar o "nojinho" de alguns, mas quem sofre com isso, sabe que tem muito mais coisas envolvidas!
Hoje, vou falar do assunto que mais pesquisei nos últimos meses e que quase não consegui informações médicas a respeito.
Na verdade, vou falar sobre o tema, justamente, para que as próximas gravidinhas ou familiares que venham a pesquisar sobre o assunto, tenham mais uma fonte de informação.
Vou começar contando um pouco da minha história:
Em Maio deste ano, após uma crise renal, descobri uma gravidez ainda bem recente (cerca de 2/3 semanas), através de um exame de sangue feito em caráter de emergência.
Sou mãe de um menino de 2 anos e 8 meses e saber de mais um bebê chegando, foi maravilhoso, apesar dos medos todos que as mães sentem ao receber uma notícia de gravidez.
Como tudo ainda era muito recente e o embrião não havia, sequer, finalizado a sua implantação, ficamos felizes, animados, mas aguardando a consulta com meu médico, para validarmos se estava realmente tudo normal.
Meu beta deu bem alto para ainda não ter havido atraso, o que - para muitos - indica uma gestação gemelar, ou com embrião do sexo feminino. Naquela altura, essa não era minha preocupação, pois meu sonho de ter um menino já estava realizado. : )
Fizemos a primeira consulta com meu médico, por volta da 7ª semana. Demoramos pq ele não estava no Brasil quando soubemos da gravidez. Ele já havia passado todos os pedidos de exames 10 dias antes da consulta, para já podermos falar de remedinhos, vitaminas e qualquer novidade pertinente para esta fase importante da vida de uma gestante e seu bebê.
Todos os exames estavam normais - o beta continuava muito alto - e os remedinhos eram os mesmos que usei na 1ª gestação.
[PAUSA]
Na primeira gestação, tive enjôos matinais terríveis, mas que duraram exatamente 12 semanas.
[VOLTANDO]
Iniciei meu pré-natal, já fiz a 1ª US no próprio consultório e estava tudo caminhando bem.
Até os batimentos já pudermos ouvir e aí a alegria foi generalizada.
Passados 3 dias da consulta, os enjôos, que já estavam presentes de forma sutil há 1 semana, chegaram com força total.
Nos primeiros dias, achei que até era normal, mesmo não tendo passado por isso na 1ª gestação, mas quando comecei a ter fraqueza e minha boa e pele começaram a rachar, achei que era hora de falar com meu médico novamente, pois os remédios normais não estavam sendo suficientes.
Ele me atendeu, prontamente e, ao me pesar...a notícia: 3kg a menos.
Achei normal, pois com meu filho tinha sido bem parecido.
Ele reforçou alguns remédios e como eu sairia de férias em alguns dias, achei que conseguiria melhorar até ter que voltar ao trabalho.
Passados 4 dias da consulta de emergência, tive que ir até meu médico novamente.
A esta altura, eu já estava acabada. Chorava o dia todo, pois sentia fome e não conseguia comer nada! Nada, mesmo! A água me fazia virar do avesso! Todos os cheiros me matavam! Até o hálito doce do meu filho era terrível para suportar!
O médico já me atendeu com um tom de preocupação. Pediu os mesmos procedimentos anteriores e...menos 7kg. (em menos de 1 semana, gente!)
A notícia veio como um soco: vamos ter que te internar. Você já está em fase de desidratação avançada e não posso deixar que isso continue.
Me segurei para não desabar diante do médico, já que meu filho estava no colo do meu marido, sem entender nada do que se passava...apenas vendo que a mamãe parecia um pouco "dodói".
Negociei com o médico, pois não queria me afastar do meu filho, que ficaria assustado com a ausência da mamãe, que nunca havia passado 1 noite fora de casa e, ele aceitou me dar uma última chance, dando instruções ao meu marido, para que ficasse de olho em tudo e se percebesse qualquer piora, deveria me levar ao PS, imediatamente.
Meu marido, já na volta da consulta, parou e comprou 3 litros de água de coco e isotônico, para tentar me fazer melhorar rapidamente e comprou os novos remédios na farmácia.
A instrução do médico era clara: líquido e cama.
O remédio principal, me deixava zonza de sono e, dopada, eu dormia o dia todo.
Aos poucos, os vômitos foram diminuindo...afinal, eu estava sempre dormindo e comecei a aceitar picolé de limão, em substituição às refeições.
Minha tristeza e solidão eram tão grandes, que não sou capaz de explicar o quanto sofri neste período.
Só sentia vontade de chorar, por me sentir culpada, afinal, eu deveria estar feliz com a gravidez, pelo menos seria o esperado, tanto para mim, como para a sociedade.
A pior parte era conviver com os olhares desconfiados das pessoas em volta, as respostas do tipo "aham, Claudia...senta lá!" quando eu avisava que não faria algo por não ter condições de sair do meu quarto...
Como esse problema atinge poucas gestantes e o "enjôo / vômito" são considerados normais no 1º trimestre, todos achavam que eu estava sendo mole...que estava exagerando, querendo chamar atenção!
Eu mal conseguia cuidar do meu filho, que passava as noites tentando se fazer notar, com birras, choros intermináveis, que só faziam piorar minha culpa por não ser capaz de cuidar dele, e minha irritação.
Meu marido me ajudou muito nessa fase.
Nem sei o que teria sido sem ele. Nem posso imaginar!
Conforme as coisas foram "melhorando", fui pesquisando sobre meus sintomas na internet, na tentativa de encontrar um ombro amigo, que tivesse passado pelo que eu estava passando.
A bem da verdade era que eu queria saber se aquilo teria fim, ou se seriam 40 semanas de terror e solidão. Encontrei 1 blog (sim, apenas 1 blog) com um relato pessoal de uma mãe solitária.
Chorei feito criança ao ler aquelas palavras, pq me via em tudo o que ela dizia.
Parecia que ela conseguia entender o mais profundo do meu sofrimento...se ela estivesse na minha frente, hoje, eu daria um abraço bem forte e agradeceria por cada palavra daquele texto.
Cheguei às 12 semanas, ainda sem recuperar nem 3kg do que havia perdido, na esperança de que em alguns dias tudo seria melhor e...NADA! Vomitava todos os dias, principalmente após as 16h.
Era incrível! Acordava um pouco melhor, mas ao cair da tarde, lá estava eu...sentada no meu banquinho, encarando o vaso sanitário, chorando e pedindo a Deus que aquilo acabasse logo.
Quando completei 15 semanas, os enjôos começaram a diminuir e o vômito aparecia poucas vezes na semana. Já estava quase comemorando!
Havia recuperado 5kg, de acordo com a consulta e tudo estava indo melhor...até que, ao completar 16 semanas, a azia tomou conta de tudo, 24h por dia.
Hoje, entrando na 19ª semana, já quase na metade do caminho...continuo enjoando com alguns alimentos / cheiros, mas sem vomitar com tanta intensidade.
Faço uso de medicamento para azia, diariamente, além das famosas pastilhas de magnésia bisurada, mas posso dizer que sou feliz assim!
Deus sabe o quanto é sofrido passar por uma fase tão cruel!
Acho que vomitar está na lista das piores coisas que seu organismo pode sofrer, sem que você tenha qualquer controle. Eu já chorava só de começar a sentir que teria que correr ao banheiro em alguns minutos.
Era uma tortura diária!
Os principais sintomas já relatados:
- Vômito diário (não há número limite para se considerar hiperêmese - fuja de médicos que usem esse dado como base!);
- Perda rápida de peso (não importa quantos kgs);
- Boca, olhos, nariz e pele secas;
- Poucas idas ao banheiro para urinar;
- Urina amarelo-escura;
- Salivação excessiva (daquelas que vc precisa de paninhos para se limpar);
- Enjôos diários que não permitam a ingestão de líquidos e alimentos de qualquer tipo;
- Dores de cabeça intensas, associadas a outros sintomas listados acima.
Podem haver outros sintomas...como comentei, existe pouca informação a respeito e muitas gestantes são tratadas como se nada estivesse acontecendo.
O que posso dizer à quem está passando por isso ou conhece alguém que passa por algo parecido, é: Procure ajuda! Não sofra sozinha.
Diga ao seu médico que o medicamento não faz efeito! Não se deixe abater pelas negativas de médicos que insistem em dizer que a hiperêmese não existe, ou que só é hiperêmese se você perder 10kg em 1 semana...
Se até a princesa Kate teve de ser internada por desidratação, imaginem nós, pobres mortais!
Existe remédio, existe tratamento! Busque ajuda!
E se você é um familiar "mala", que acha que isso tudo é frescura, mude de atitude antes que seja tarde demais. A desidratação traz risco para a mãe e o bebê e não devem ser ignoradas.
Ninguém sofre por achar bonito ou charmoso. Todos os casos devem ser acompanhados até que tudo se normalize.
Bjs no coração e sintam-se à vontade para perguntar mais a respeito.
P.S.: Não quis descrever muita coisa, para evitar o "nojinho" de alguns, mas quem sofre com isso, sabe que tem muito mais coisas envolvidas!
Olá, estou em prantos aqui, pois vc descreve quase tudo o que estou passando. Quase tudo porque no meu caso, a desidratação foi tão séria que eu tive um colapso há 3 dias. Meus braços e pernas paralisaram e ficaram retorcidos, não conseguia falar nem respirar... Tipo quando se tem um derrame. Eu só pensava na minha filhinha de 1 ano e 9 meses que estava nos braços do pai chorando enquanto eu era levada para dentro do hospital numa cadeira de rodas. Meu Deus, o que foi aquilo!?
ResponderExcluirTudo o que vc escreveu, tenho passado e infelizmente ainda continuo vomitando. Estou com 11 semanas, pedindo muito a Deus que me dê forças para conseguir vencer... Eu precisava desabafar...
Gente, aki vai um relato de um pai em desespero. Minha esposa está internado ha 7 dias vomitando demais há 4 semanas, quase 20 vezes por dia, passando mal, deitada, chorando, desanimada e desiludida. No hospital que estamos tem horas que nao consigo ficar perto de tanto desespero que akilo parece. Nao tem fim! Os vomitos sao demais, as veias ja nao aparecem, e o braço ja está todo roxo. Ela esta com baixo potassio e calcio e mesmo com medicamentos parece que abaixa mais ainda.
ResponderExcluirEla está com 11 semanas e 5 dias. Nao sei mais o que fazer!